A associação Cívica República e Laicidade exige explicações do Ministério da Saúde perante o que chama de "neutralidade confessional". A associação quer que o Ministério retire todos os crucifixos expostos nos hospitais públicos. Agora, para alem da exigência de os retirar das escolas, este grupo que apareceu do nada há relativamente pouco tempo quer, agora, que a medida também se aplique aos hospitais. Esta dita associação afirmou à comunicação social que "estamos deveras preocupados com algumas situações de evidente abuso clerical católico que ocorrem com unidades de prestação de cuidados integradas no Serviço Nacional de Saúde – hospitais e centros de saúde de construção recente". Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal, retorquiu dizendo que "é preciso perceber que a sociedade portuguesa não é laica, o Estado é que o é, mas o Estado deve também respeitar a sociedade" acrescentando que "não pode haver a ditadura de uma minoria sobre a maioria". A liberdade religiosa é, sempre foi nos últimos tempo, um direito dos cidadãos. Isto é indiscutível. Agora, também é indiscutível, que a fé cristã faz parte do espírito da esmagadora maioria da população portuguesa. Faz parte do espírito, faz parte da história, faz parte da cultura e das raízes mais profundas do Povo Português. Que alguns energúmenos queiram desenraizar tudo o que ainda resta do espírito Nacional é um direito que lhes assiste. Não nego isso! Que queiram apagar a história, apagar as tradições, apagar as raízes Nacionais, apagar o conceito da família tradicional, podem tenta-lo. É isso que fazem através de um ensino que prepara os jovens para o individualismo, retirando-lhe os símbolos mais elementares das tradições da família e de uma cultura milenar. Para alem do ensino podemos constatar o conteúdo das telenovelas para os jovens e os programas com maior audiência juvenil. É uma "maquina" semi-secreta" a operar por tudo o que seja sítio e lugar onde possam influenciar as opiniões. É um polvo com muito tentáculos, tentando esmagar o que ainda resta do espírito tradição e famíla. No fundo do fundo o que esta gente quer não é retirar, meramente, os crucifixos. O que pretendem é retirar o pouco que resta do espírito e da cultura Nacional. O que pretende não é retirar crucifixos. É acabar com Portugal. É acabar com uma Nação milenar destruindo todos os seus alicerces. É a globalização, onde não passamos de um pequeno lugarejo descaracterizado e desenraizado. E, se repararmos – doa a quem doer – estas acções têm a sua actividade mais incrementada quando os socialistas detêm o poder. Isto, quer em Portugal quer em qualquer outro país. Pensem nisso…
M. Abrantes
M. Abrantes
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